Suplente é preso por suspeita de mandar matar vereador eleito no Paraná: 'Motivação política', diz delegado
Segundo delegado, Odair José Carvalho da Silva (União) foi preso em hotel de São José dos Pinhais, a mais de 350 km de onde o crime aconteceu. João Garré ...
Segundo delegado, Odair José Carvalho da Silva (União) foi preso em hotel de São José dos Pinhais, a mais de 350 km de onde o crime aconteceu. João Garré (União) foi morto em 9 de novembro na casa dos pais. Suplente de vereador eleito morto na casa dos pais no é preso suspeito de ser mandante Odair José Carvalho da Silva (União Brasil), 49 anos, conhecido como Nenê da ambulância, foi preso suspeito de ser o mandante da morte do vereador eleito João Domiciano Neto (União Brasil), conhecido como João Garré, de Salto do Itararé, no Norte Pioneiro do Paraná, segundo o delegado Huarlei Oliveira. Nenê, que atualmente é vereador, não se elegeu para a próxima legislatura e, conforme as investigações, é primeiro suplente de João Garré. Para o delegado, o crime teve motivação política. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Garré foi morto em Santana do Itararé na madrugada do dia 9 de novembro. A cidade é vizinha a que ele se elegeu. Quando foi executado, a vítima estava na casa dos pais, que são idosos. Após o crime, a Polícia Civil (PC-PR) informou que João foi atingido com pelo menos quatro disparos na região do tórax. Dois homens participaram da ação e, posteriormente, fugiram para Curitiba. Horas depois, eles foram mortos em confronto com a Polícia Militar (PM-PR). Além de Nenê, o filho dele, de 31 anos, também foi preso por suspeita de participação no crime. Nas eleições municipais, em outubro, Nenê da ambulância recebeu 129 votos. Garré, que se elegeu, recebeu 133 e assumiria, em janeiro de 2025, uma cadeira em Salto de Itararé. Seria o segundo mandato dele como vereador. Odair José Carvalho da Silva (União Brasil), 49 anos, conhecido como "Nenê da ambulância" Divulgacand Em nota, o advogado José Valdeci de Paula, que defende o vereador preso, disse que ainda não teve acesso ao inquérito policial e que aguarda liberação do juízo para tomar as medidas cabíveis. A Câmara de Vereadores de Salto do Itararé informou que não foi notificada oficialmente da prisão e disse que a "Polícia Civil fez um excelente trabalho em desvendar o crime". O g1 aguarda retorno do partido União Brasil para comentar o caso. Leia também: Maringá: Pai de jovem atropelada por Porsche morre um mês após acidente que matou a filha Investigação: Militares são suspeitos de furtar nove armas de batalhão no Paraná, diz Exército Veja como participar: Leilão no Paraná tem veículos e sucatas com lances a partir de R$ 958 João Garré foi morto a tiros em Santana do Itararé, cidade vizinha de Salto do Itararé, onde se elegeu TSE/Reprodução A prisão do suspeito Conforme o delegado Huarlei, o vereador Nenê foi preso na noite de segunda-feira (18) em um hotel em São José dos Pinhais, a mais de 350 quilômetros de onde o crime aconteceu. O filho dele, que também está prso, estava no mesmo quarto de hotel. Segundo o delegado, ele ajudou na contratação dos atiradores. O mandado de prisão preventiva dos dois foi expedido na noite de domingo (17), após o delegado ouvir testemunhas e identificar os mandantes. "O inquérito ainda está em andamento, é preciso finalizar as investigações e será encaminhado para apreciação do Ministério Público e do Poder Judiciário. Os mandantes ainda não foram ouvidos e serão interrogados nos próximos dias", afirmou Huarlei. Conforme o delegado, pai e filho devem responder por organização criminosa, por planejar o crime em quatro pessoas; e por homicídio qualificado, por pagamento do crime, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e motivo fútil. O crime Segundo as investigações, no dia do crime, os suspeitos invadiram a residência dos pais de Garré. Um deles entrou para cometer o assassinato, enquanto o outro ficou em frente ao local. A esposa do político disse à polícia que encontrou Garré morto minutos após o crime. Os pais do político relataram que estavam na casa, mas não escutaram os tiros porque possuem deficiência auditiva. A polícia afirmou que os suspeitos estavam na região desde o dia anterior, entre os municípios de Siqueira Campos e Santana do Itararé. Depois de serem mortos em Curitiba durante confronto, a polícia não divulgou o nome dos suspeitos. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias em g1 Norte e Noroeste.